sexta-feira, 22 de abril de 2022

O BRASIL DO "INSULTO DE NATAL ANTECIPADO" (SAMBOU NA CARA DOS BRASILEIROS)

   


     O Biltre do Planalto se superou. Ao conceder a "graça" (indulto) ao miliciano "parça", já deu um golpe de estado "antecipado". Afinal, essa afronta, essa "atropelada" que ele deu no STF, tem outro nome? Juristas já se manifestaram.
    É o caso do ex-ministro do próprio Supremo e do TSE,  Ayres Britto. Para ele, "indulto não é cheque em branco". Mais: "o indulto não é para perdoar crimes que a Constituição qualificou como especialmente danosos para a coletividade". Em entrevista ao jornalista Fábio Zanini, também afirmou: "Indulto não é cheque em branco. É preciso compatibilizá-lo enquanto política pública de governo, com a Constituição, enquanto política pública de estado".
    Já o professor da USP, educador e ativista político e pela Educação, Daniel Cara, "bateu mais pesado":
    "A realidade é que a democracia brasileira está maculada desde 2016. A partir de 2019 está sob risco iminente. Erra quem pensa que tudo se resolve com eleições".
    Pra fechar: A palavra final sobre a decisão do sujeito será do próprio Supremo. Suponhamos que os ministros "derrubem" a "graça" que o indivíduo cometeu. Será que o indivíduo não vai, de novo, "passar por cima" do STF?
    No Brasil, indulto virou sinônimo de insulto.
    O Biltre "sambou" na cara dos pobres brasileiros e dos brasileiros pobres num feriadão de carnaval atrasado com indulto antecipado.