domingo, 14 de agosto de 2022

VITOR PEREIRA ERROU DUAS VEZES: AO AFIRMAR SOBRE DINHEIRO QUE TEM E AO DIZER QUE PERGUNTA DE JORNALISTA ERA "PROVOCAÇÃO"

    


    Quase sempre é assim no mundo do Jornalismo: Quando alguém recebe uma pergunta "desconfortável" responde de maneira arrogante ou grosseira. Ou dos dois jeitos. Foi o que aconteceu com o técnico do Corinthians, Vitor Pereira.
    Depois da derrota para o Palmeiras no meio de semana, um repórter perguntou (de uma forma educada, tranquila) se ele, técnico, tinha preocupação em perder o emprego. O português poderia, simplesmente, ter dito que não. A vida dele seguiria igual, a Terra continuaria a girar e o dólar não iria disparar.
    Mas, ao contrário do jornalista, VP foi bem arrogante na resposta. Disse: 
    "Eu, nesta fase da minha vida, da minha carreira, ter medo de perder o emprego? Você sabe quanto dinheiro tenho no banco, meu amigo? Tenho uma vida estabilizada, não preciso! Isso para mim passa ao lado".
    É o jeitão de muitos ricos responderem quando se sentem incomodados: Lembram que, ao contrário da maioria da população, têm muito dinheiro e não estão nem aí para as preocupações da vida. 
    Não sei se depois de um exame de consciência ou a pedido da diretoria do clube (ou as duas situações), Pereira deu uma entrevista exclusiva ao jornalista Bruno Andrade, do UOL, e afirmou num trecho da conversa com o colunista:
    "Depois de um resultado frustrante para aquilo que fizemos em campo, o meu estado, a minha paciência, naturalmente não estava nas melhores condições. Reagi a quente a uma provocação de um jornalista, que para mim, tinha como única intenção me provocar.[...] Acabei reagindo mal. Expressei não aquilo que pretendia, mas o que não devia."
    Em outro trecho da entrevista ao UOL, disse:
    "O que quis dizer ali, no fundo, é que não vim para o Brasil, para o Corinthians, em busca de dinheiro. Graças a Deus, com trabalho, com um pouquinho de sorte, garanti a estabilidade da minha família."
    Pô, VP! Mas a parte da "provocação", agora, poderia ter ficado de fora, né?!