O feito de Rebeca Andrade, 25 anos, foi extraordinário. Ela liderou a quase metade da prova e terminou com a medalha de prata. Perdeu "só" para Simone Biles, a agora maior medalhista de ouro da história da ginástica.
A história de vida dela já é uma olimpíada de superação. De origem pobre, teve dificuldades financeiras para poder treinar ainda na infância. E como toda pessoa que é atleta de alto nível já enfrentou diversas lesões.
E pra quem pensa que vida de atleta olímpico é trabalho só de 4 em 4 anos, está enganado. Uma técnica disse que as ginastas treinam 8 horas por dia, 6 dias por semana. Além do esforço físico tem, óbvio, um cuidado rígido com a alimentação.
Rebeca Andrade repete a prata que ganhou no individual geral de Tóquio.
Mas o ouro, com certeza, vem. Pode ser garimpado no velho oeste, ou seja em Los Angeles, 2028.