Não é porque o sujeito foi ídolo ou "xerifão" de um determinado time, porque é "polêmico" ou tem "pavio curto", que vai ser um bom comentarista.
Merecem aplauso ex-atletas e ex-juízes que, preocupados em investir na carreira de comentarista, procuraram os bancos escolares pra fazer a faculdade de Jornalismo. Isso deveria ser uma regra. Pra ser técnico o ex-jogador não tem que fazer um curso reconhecido pela FIFA? Por que ele não deveria fazer um curso pra ser comentarista, trabalhar como jornalista?
OK, a faculdade é "muito longa" (dura uns 4 anos...), mas se não tem um curso superior completo, esse futuro profissional da comunicação deveria fazer, pelo menos, uma espécie de "curso de extensão". Nesse estudo, ele aprenderia técnicas de comunicação, ética da comunicação, noções de Direito para essa área. Tudo pra não dizer/fazer besteira com um microfone e/ou computador na mão. As vezes, essas pessoas não tem a menor noção (ou tem, mas "não tão nem aí...") de estar ofendendo alguém, de estar até cometendo um crime.
Essa iniciativa de exigência deveria partir das próprias emissoras de TV e de Rádio e dos jornais impressos. Aos sindicatos de jornalistas caberia a tarefa de "cobrar" e de fiscalizar o cumprimento dessa regra.
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