domingo, 12 de fevereiro de 2017

"CHEFE SECRETO"? AQUI,NÃO!

    O "Fantástico" tem um quadro interessante que é o "Chefe Secreto" comandado pelo consultor Max Gehringer. Basicamente é um patrão ou patroa  (ou um executivo de alto escalão) que se "disfarça" e passa uma semana trabalhando com a peãozada. Ele - ou ela - faz todo o serviço pesado e num horário puxado.
    No final, esses executivos revelam a verdadeira identidade deles e recompensam os empregados que trabalharam com eles: uma promoção, a reforma de uma casa, um tratamento médico ou uma viagem. Ou seja, sentir na pele o que é o sofrimento de um funcionário (muitas vezes em condições inadequadas de trabalho) torna esses diretores de empresas mais humanos.
    É, meu amigo, mas o mundo corporativo nem sempre é formado por seres com princípios e/ou formação de humanidade. No "capitalismo à brasileira" é a política do "quanto mais tem, mais quer"! E se esses executivos decidirem trabalhar com a pobraiada numa versão de "chefe secreto", é bem provável que em vez de promover e/ou recompensar os empregados, eles mandem muita gente embora. O "raciocínio" com certeza vai ser: "Se eu posso fazer esse serviço, tá sobrando gente aqui. Vou mandar embora!"

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