A vitima da hora das "milicias de plantão" foi Paolla Oliveira. A atriz "ousou" ir a um baile no Rio de Janeiro fantasiada de...índia! Isso! E não tinha nada de mais. Não era uma fantasia de índia de tanga. Pelo contrário. Era super, mega, ultra comportada.
Mas os "politicamente corretos" caíram de pau! "N" comentários dizendo que "não era certo" alguém se fantasiar de índio...chegaram a afirmar que era uma atitude "patética" porque índio não é fantasia.
O "delírio tropical" chegou a um ponto que essas pessoas esquecem o verdadeiro sentido do carnaval: é brincadeira, é - através das fantasias - representar a sociedade e o que ela faz - é prestar homenagens... Seguindo esse pensamento estreito, não se poderia mais sair fantasiado de caubói, policial, padre, freira, pobre, rico, político, personagens...
Aposto uma fita de serpentina e um disquinho de confete que essas figuras que "condenam" a Paolla, não fazem movimentos, protestos parecidos a esse pra defender os índios. Não têm a menor noção de quantos (ainda) são nossos silvícolas e como eles vivem.
Nossa senhora! As redes sociais deixaram muito chato o povo de uma forma em geral. Acho que determinadas figuras já eram burras e chatas antes. A internet veio pra ser um "megafone" de tanta imbecilidade. Mais uma vez me socorro de Umberto Eco, que disse:
“As mídias sociais deram o direito à fala a legiões de imbecis que, anteriormente, falavam só no bar, depois de uma taça de vinho, sem causar dano à coletividade."
PAOLA COM A PINTURA DE ÍNDIA
PAOLLA COM AS "MIGAS" NO BAILE
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