“Esperamos que o Ministério Público analise com muito cuidado essa questão e barre mais essa medida do prefeito Rafael Greca. Entendemos que essa contratação, assim como a superlotação de salas, confrontam decisões de instâncias superiores”, avalia Soraya Cristina Zgoda, professora de educação infantil e coordenadora de comunicação do Sismuc.
No ofício protocolado, a entidade que representa a educação infantil argumenta que a proposta encaminhada ao Conselho Municipal de Educação pela Secretária Municipal de Educação de Curitiba compromete a qualidade pedagógica e de atendimento da educação infantil no município.
No texto aprovado pelo conselho, se registra que “para compor o atendimento de cada turma, poderá admitir o profissional auxiliar com formação mínima de ensino médio, na modalidade normal, desde que não atue sozinho, em nenhum momento com a turma”.
O sindicato, no entanto, denuncia que a regra proposta pelo prefeito Rafael Greca (PMN) fere a lei Nº 14.681,de 24 de junho de 2015, que aprovou o Plano Municipal De Educação. A prefeitura não está promovendo “a formação inicial e continuada dos(as) profissionais da educação básica escolar que atuam na educação infantil, garantindo, em 5 (cinco) anos, o atendimento desses alunos por profissionais com formação superior”, explicita a lei.
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