quarta-feira, 20 de março de 2019

RICHA QUER SER PRESO EM LOCAL "MAIS CONFORTÁVEL"

    Trocar uma cela do Complexo Médico Penal por uma sala de "Estado Maior" que seja "condizente com  cargo que ocupou". Esse é o pedido do ex-governador Beto Richa (PSDB) para a Justiça, que agora vai analisar o caso.
    Richa está preso desde a última terça-feira por causa da operação Quadro Negro. Nas outras duas vezes em que foi detido, ele ficou no Regimento de Polícia Montada, bairro Tarumã, em Curitiba. O advogado do tucano alega que "há jurisprudência firmada no Tribunal de Justiça no sentido que a prisão ocorresse em uma sala de Estado Maior". Ainda afirmou que essa possibilidade "está prevista na lei".
    Também foram presos o ex-secretário especial de Cerimonial e Relações Exteriores do Paraná, Ezequias Moreira e o empresário Jorge Atherino, que seria, segundo o MP-PR, operador financeiro de Richa. A operação Quadro Negro encontrou indícios de desvio de dinheiro que seria destinado para a construção de escolas estaduais. Teriam "vazado" dos cofres públicos, cerca de 20 milhões de reais.
    Veja o que escreveu o juiz na sentença que determinou a prisão de Beto Richa:
   "Ao investigado Carlos Alberto Richa é imputada a prática dos delitos de organização criminosa (pena máxima de 8 anos), corrupção passiva (pena máxima de 12 anos), fraude à licitação (pena máxima de 4 anos) e obstrução de investigação de organização criminosa (pena máxima de 8 anos)".
    Para a mudança de prisão de Beto Richa, a defesa alega "dignidade do cargo". Vamos ver do que se trata:
      É ocupar uma função pública (ou particular) com responsabilidade, honestidade e integridade com suas crenças ou ações.
      Caberá ao juiz avaliar se o ex-governador agiu de acordo com esse conceito.


RICHA NA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA







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