segunda-feira, 9 de setembro de 2019

NÃO É POSSÍVEL SERVIR A DEUS E A MAMON: A FILOSOFIA NO GOVERNO BOLSONARO

    Em tempos de crise de imagem (apenas 12% dos eleitores ainda acreditam cegamente no que diz Jair Bolsonaro, segundo o Datafolha), o presidente "mito" se agarra em quem pode, ou seja, na "banda evangélica" do poder. Não larga do bispo Edir (vide imagens do desfile de 7 de setembro) e não perde uma "Parada para Jesus" nem um culto de algum outro pastor próximo. Acredita que a boia de salvação dele seja o eleitorado ultraconservador. Toma banho de descarrego e benção pra "afastar todo mal".
    Mas... amigo(a) navegante... na prática, o poder que emana de Brasília acende duas velas. Exemplo disso? Ao mesmo tempo em que afirma "defender a família", os mais pobres, os "descamisados", também abraça e beija os banqueiros, o capital financeiro... em entrevista ao jornal Valor Econômico, o ministro da Economia, Paulo Guedes, verbalizou: "Eu quero privatizar todas as empresas estatais...e recriar a CPMF".
    Você já imaginou, por exemplo, a Petrobras ( um patrimônio do povo brasileiro) entregue ao mercado? Dá pra acreditar que teríamos combustíveis (e GÁS DE COZINHA, principalmente...), mais baratos se tudo fosse privatizado? No Brasil, com certeza, não!
    Os "apóstolos do mercado", Bolsonaro & Guedes, não conhecem - ou não seguem - aquele ensinamento bíblico apresentado por Mateus 6:24 :
    "Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou será leal a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamon."
    Em tempo: Mamon seria um "deus avarento", representando a cobiça e a riqueza. Mamon, em hebraico, significa dinheiro. Devorador de almas, é um dos 7 príncipes do inferno.


MAMON NA CONCEPÇÃO DO ARTISTA PLÁSTICO LOUIS LE BRETON (1818-1866)

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