terça-feira, 2 de junho de 2020

POBRE DA IMPRENSA...PODE, PAULO FRANCIS?!

    Raramente assisto telejornais. Hoje dei uma "espiada" porque estava na condição de "telespectador passivo", ou seja, não liguei o aparelho receptor, não escolhi a programação. Mas...me despertou certo interesse pelo fato de ser o "day after" da manifestação em Curitiba contra o racismo e contra o fascismo.
    O que me chamou a atenção foi ter sido dado maior destaque, maior importância, para vitrines quebradas por vândalos do que o protesto "em si". Coitados dos colegas jornalistas que são obrigados a seguir a "recomendação" de patrões e de executivos/diretores. Mas também, infelizmente, há "coleguinhas" que acreditam piamente que mostrar vidros quebrados é mais importante do que denunciar racistas e fascistas. E esses últimos têm a cara de pau de exibir o "adesivo" "Jornalista Antifascista". São, na verdade, só exibidos...
    Assim, o nosso jornalismo (com jota em letra minúscula mesmo...) vai afundando, acabando, dando lugar a "justiceiros" ou aos "engraçadinhos", "brincalhões", "bobos alegres" que julgam ser mais importantes do que a notícia.
    Francis, pode?