quarta-feira, 9 de setembro de 2020

"SUBLIME DEVOÇÃO": UM JORNALISTA NUNCA DEVE ABANDONAR UMA HISTÓRIA NA QUAL ACREDITA

                         


MÁQUINA DE ESCREVER FERVENDO! SAINDO MAIS UMA MATÉRIA QUENTE!!!

     James Stewart se especializou em personagens honestos, de boa índole, exemplos de ética. Aquelas pessoas que acreditam que a humanidade tem salvação, que todo mundo merece uma chance, desde que prove isso.
    E isso é o que guia o roteiro de "Sublime Devoção" (1948), dirigido por Henry Hathaway. Stewart é um jornalista do "Chigago Times" encarregado de investigar se um homem era inocente de um assassinato pelo qual foi condenado a 99 anos de prisão. Seria ele o matador de um policial dentro de um bar que vendia bebidas ilegais. A história é real e isso aconteceu em 1932.
    O sujeito (Frank Wiecek) já está preso há 11 anos, quando a mãe dele (que acredita na inocência do filho)  junta, depois de muito tempo de trabalho pesado, 5 mil dólares e oferece o dinheiro como recompensa pra quem apresentar pistas que levem ao verdadeiro assassino.
    O repórter P.J. McNeal (Stewart) age como todo bom jornalista deve agir: Em primeiro lugar desconfia de tudo. Mesmo ouvindo as histórias da mãe do suposto matador; da ex-mulher dele; e do próprio preso. São relatos que defendem a inocência de Wiecek e viram uma série de reportagens.
    Mas ... e daí?! De onde podem surgir pistas que façam o jornalista acreditar que o condenado é inocente? Em busca da verdade, o personagem de Stewart mergulha de cabeça no caso e fuça onde pode pra buscar a veracidade dos fatos. 
    Durante os 111 minutos de produção, ele demonstra uma consciência incômoda, um "não acomodamento" que o empurra para o resultado final da investigação.
    Importante: Você pode assistir "Sublime Devoção" com áudio original e legendado no YouTube. E é de de graça no canal Cine Antiqua.