O ex-presidente Jair Bolsonaro pressionou para que não fosse divulgado o relatório que atestava a lisura das urnas eletrônicas e que não havia fraudes no processo eleitoral. Ao ser perguntado em depoimento à 1ª Turma do STF, o ex-comandante da Aeronáutica, Carlos Almeida Baptista Júnior, respondeu:
"Sim. O relatório foi entregue no dia 9. Eu ouvi que sim [pressionou pelo adiamento da divulgação], certamente outras testemunhas poderão dar isso com mais precisão".
Batista Jr é ouvido como testemunha de acusação da PGR e de defesa dos réus Jair Bolsonaro; do ex-comandante da Marinha, Almir Garnier dos Santos; e do ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira.
No resumo da ópera, O inelegível viu que o processo eleitoral era legal. Mas ele, inelegível, preferiu esconder na gaveta.
E agitou para que as Forças Armadas dessem o golpe.