Ele cuidava da comunicação do ex-presidente Bozonaro. Mas entrou numa conversa que não devia e foi demitido. Fábio Wajngarten foi dispensado pelo PL (Partido Liberal) porque veio a público um diálogo que teve (via zap) com Mauro Cid. Na conversa (de 2023), Cid diz que "prefere o Lula" numa eventual disputa com Michele Bozonaro. Wajngarten concordou: "Idem".
O diálogo foi publicado há poucos dias e deixou, segundo o UOL, Michelle (que é presidente do PL Mulher) muito irritada. Ela mandou, sumariamente, demitir o assessor.
E olha que o salário dele era beeeemmm gordo: 100 mil reais por mês, segundo o portal. Pago pelo PL, pago com dinheiro do Fundo Partidário.
Wajngarten ainda tentou limpar a barra dele. Procurado pela imprensa, disse que os diálogos aconteceram "numa época em que jamais se imaginou a ex-primeira-dama como candidata". E ainda: "Nada mais eram do que análise de notícias que saiam na imprensa".
Agora pensa comigo, minha amiga/meu amigo: Usar dinheiro público (de todos nós) para pagar - via Fundo Partidário - remuneração tal alta é um pouco demais, não é mesmo?
Um pouco de história: Você sabia que o Fundo Partidário foi criado em plena ditadura militar? Sim! Foi em 1965, através da Lei Orgânica dos Partidos, sancionada pelo então presidente general Humberto Castelo Branco.
É com esse dinheiro que se mantém as máquinas dos partidos funcionando.
Abaixo, a reprodução do diálogo via WathsApp: