Virou matéria em rádios e programas de televisão (não foi em jornal, porque jornal não existe mais. Foi a opção de "harakiri" dos empresários...), atração para "passar o tempo". Jornalismo, que nada! Entretenimento puro. E pra "disfarçar" o convite pra Cláudia falar sobre o seu jeito, diziam que ela era "exemplo de combate aos maus empresários/comerciantes", "cidadã do bem"...no fundo o que queriam eram fazer perguntas sobre o "guarda-roupa" da personagem.
Conheço a Cláudia Silvano há muitos anos. Já fizemos muitas reportagens, entrevistas e "links" (aquela "entrada ao vivo" do repórter). É uma das melhores advogadas na área de defesa do consumidor. Provavelmente no país. Não é por acaso que chegou à presidência da associação dos procons de todo o Brasil.
Mas esse texto além de "fazer justiça" à competência da Claudia (lembrando seu lado profissional e não se preocupando com a maneira como ela se veste), também é pra lembrar à imprensa o seguinte. Na madrugada passada tivemos a morte de uma pessoa nas ruas de Curitiba por causa do frio.
A pergunta que fica é: jornalistas vão dar a mesma atenção (o mesmo espaço...) à mortes causadas pelo frio, que deram à roupa da diretora do Procon?
Vamos falar muito da Cláudia Silvano. Mas vamos nos preocupar com o trabalho que ela realiza em defesa do consumidor e não ficar fazendo "entretenimento" com o jeito dela se vestir.
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