Com tato ódio, intolerância, impaciência, ver pelo menos algumas pessoas falando/escrevendo sobre amor é reconfortante. A humanidade precisa de um pouco mais de carinho, por tudo o que enfrentamos no Brasil e em todo o planeta redondo. Aqui em terra brasilis, o "pacote" é duplo, porque junta Dia dos Namorados e Dia de Santo Antônio (o casamenteiro), em 12 e 13 de junho.
No Brasil, a data foi criada por...João Doria. Não! Não pelo governador de São Paulo, mas pelo pai dele que tem o mesmo nome. Era o ano de 1949 e o país (pasmem!) ainda não tinha um dia só para os corações apaixonados. Aí Doria, que era publicitário, copiou a ideia do exterior e a apresentou a donos de lojas de São Paulo com um slogan mais comercial impossível: "Não é só com beijos que se prova o amor". Aí a iniciativa paulistana ganhou o Brasil. Por que 12 de junho? Por ser justamente a véspera do dia do santo casamenteiro. Seria algo do tipo: Namora na véspera e casa no dia seguinte? Pode ser...
No hemisfério norte é diferente: Por lá, os pombinhos comemoram em 14 de fevereiro, dia de São Valentim.
Existem algumas versões para a escolha:
Os festejos relacionados a esse dia viriam de antigas cerimônias romanas que celebravam a fertilidade homenageando Juno (deusa da mulher e do casamento).
Também há registros de que o bispo Valentim (que virou santo...) foi contra as ordens de um imperador que proibiu o casamento por acreditar que os soldados solteiros lutariam melhor. Valentim acabou preso e executado.
Outra teoria: Na idade média se afirmava que 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. A data passou a ser comemorada na França e na Inglaterra e, depois, também nos EUA.
Lembrou, agora, da expressão "Saint Valentine's Day"?
O que parece é que nesses países do hemisfério norte ainda há um pouco de romantismo na escolha da data. No Brasil, puro mercantilismo.
Mas o que importa é que o amor está no ar...mesmo passando pela caixa registradora.
