O governo republicano de Donald Trump quer colocar as mãos ("patas"?), agora, na Base Aérea de Natal e no aeroporto de Fernando de Noronha. São duas bases estratégicas do ponto de vista militar, geopolítico. Isso pela proximidade que essa região brasileira está da África e da Europa.
Qual a alegação do Big Brother? Ele diz que é o "direito de retorno operacional" porque os EUA investiram por lá na Segunda Guerra. Ou seja, uma hora a conta chega... Trump disse isso explicitamente? Ele não. A Casa Branca, por enquanto, trata do assunto na miúda, na moita. D acordo com o portal DefesaNet, quem estaria tratando do assunto são diplomatas ligados ao partido Republicano. Eles estariam articulando informalmente com colegas brasileiros. O Ministério das Relações Exteriores ainda não se manifestou.
Os americanos querem administrar os dois aeroportos? A princípio... não. Mas querem acesso "free" à essas pistas, sem dar satisfação a ninguém. O que, na prática, dá na mesma.
Um pouco de história: Natal foi chamada de "Trampolim da Vitória" na Segunda Guerra Mundial porque era ponto estratégico de partida para as operações americanas no Norte da África, Europa e Extremo Oriente. Os aviões dos EUA decolagem de lá com tanque cheio e podiam voar sem escalas para combates no além-mar.
O que Donald quer, com Natal e Fernando de Noronha, é o mesmo que ele está tentando com o Canal do Panamá: Assumir a administração na mão grande, como se eles (os americanos) já não tivessem sido muito bem pagos (e lucrado!) com essas áreas.
