O bispo de Formosa (Goiás), José Ronaldo Ribeiro, o vigário-geral e três padres foram presos nessa segunda-feira. Eles são suspeitos de desviar 1 milhão de reais por ano. As investigações começaram em 2015. Trinta leigos católicos denunciaram irregularidades e uso indevido de bens da Igreja Católica por parte da direção da Cúria Diocesana de Formosa.
Segundo a investigação, parte do dinheiro foi usada pra comprar uma fazenda e uma casa lotérica. As propriedades foram colocadas em nomes de laranjas. A apuração descobriu que só um dos padres tinha 400 mil reais na conta bancária.
O bispo se defendeu através de uma nota:
"Não tem nada de impropriedade. Não toco nos repasses financeiros das paróquias que são destinados à manutenção das necessidades da diocese, casa do clero, seminário, estrutura da cúria e funcionários, por exemplo".
Segundo o Ministério Público, padres foram pressionados para que não revelassem o caso:
"Esse juiz eclesiástico pressionou os padres para que nada fosse relevado e eles jurassem fidelidade ao padre. O bispo e o juiz eclesiástico, com a ajuda de um advogado, elaboraram um relatório falso no qual se afirma que as as despesas da arquidiocese eram menores do que de fato são"
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