terça-feira, 4 de junho de 2019

O QUE TÊM A VER: HARVARD, ANGELA MERKEL E OS STONES

    Escreve na "Folha", o publicitário Nizan Guanaes (chamado pelo jornal de "empreendedor"), que fez um curso de MBA em Harvard, de onde "saiu maravilhado". Só faltou dizer que "todo brasileiro que se preze deveria fazer um curso na referida e badalada Universidade". Como se as coisas fossem fáceis assim. Como se aqui, no Brasil, a gente não enfrentasse, justamente, problemas para uma formação mínima universitária, com o governo cortando verbas da Educação.
    Me lembrou uma postagem que vi, há algum tempo, na rede social. Um "amigo", da referida rede, estava na Califórnia com a família comendo lagosta e tomando vinho dos mais caros. Entusiasmadão sei saiu desse jeito: "Essa é uma experiência que eu recomendo". Pra mim, com certeza, ele não estava falando. Estou muitos degraus abaixo desse "padrão material". Creio que a maior parte da população brasileira, também.
    De volta ao arrebatado Nizan - e sua experiência em Harvard: ele disse que assistiu a formatura de uma turma que teve um discurso da chanceler alemã, Angela Merkel. Deu pra notar que a empolgação dele foi estratosférica com a fala da primeira-ministra. Ele a classificou como "discurso épico". Veja o que ela disse, segundo o publicitário:
    "Eu sei por experiência própria que as coisas não precisam permanecer como estão. Essa experiência, queridos formandos, é o primeiro pensamento que quero compartilhar com vocês: tudo o que parece escrito na pedra ou imutável pode de fato mudar".
    Acho que o entusiasmo de Nizan e o discurso de Merkel chegam à Harvard com quase 60 anos de atraso. No começo dos anos 60(!) quando formou uma banda de Rock, Mick Jagger explicou porque se chamaria "The Rolling Stones": "É que as pedras que rolam não criam limbo!"


MERKEL: PEDRAS QUE ROLAM...






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