“Eu e minha equipe estamos com todo equipamento pronto pra ir ajudar a defender o PALÁCIO e o PRESIDENTE com poder de fogo elevado, mas o presidente deu pra trás na véspera em que a gente ia agir porque os generais disseram que não iriam mais apoiar ele [...] A gente ia empurrar meio mundo de gente, pô. Matar meio mundo de gente. Estava nem aí já, cara... [...] Não ia ter posse porque a gente não ia deixar [...] E Bolsonaro faltou um pulso para dizer: Não tem generais. vamos com os coronéis. A tropa toda queria, 100%.[...] O Alexandre de Moraes tinha que ter a cabeça cortada quando ele impediu de o presidente colocar um diretor da Polícia Federal, né, o Ramagem...[...] O que vai acontecer é que o Alckmin vai dar um golpe no Lula junto com o Alexandre de Moraes. Eles vão governar o país."
São trechos de uma conversa gravada, segundo a Polícia Federal, que estava no celular apreendido do agente da PF, Wladimir Matos Soares. Ele faria, de acordo com as investigações, parte de um grupo que tentaria dar o golpe de estado contra o presidente Lula (PT). Wladimir está preso desde novembro do ano passado.
Curioso (pra não dizer revoltante) que a imprensa patronal ainda trata do assunto como um "suposto plano de golpe em 2022". "Suposto", cara-pálida?
E é hora de enterrar de vez essa história de um "acordão" para uma anistia dos golpistas, né? Bora lembrar que "o golpe dentro do golpe" previa o assassinato do presidente Lula (PT), do vice Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do STF, Alexandre de Moraes. Seria a "operação punhal verde e amarelo".
Anistia, aqui não, irmão!