O que houve foi um acordo. Os americanos e chineses chegaram, a princípio, a um entendimento sobre as tarifas depois do arroubo do Laranjão no começo do mandato querendo se isolar do planeta com impostos de importação absurdos.
Num encontro das diplomacias na Suíça, decidiram: Os EUA reduzirão de 145% para 30% as tarifas adicionais sobre os produtos chineses; e a China vai baixar as taxas sobre as mercadorias americanas para 10%.
O secretário do Tesouro americano foi bem claro: "Ambos temos interesse em um comércio equilibrado. Os EUA continuarão avançando nessa direção".
Mas equilíbrio é uma palavra que não existe no vocabulário nem na cabeça de Trump. Na rede social, ele se pronunciou como se só a China estivesse "cedendo":
"A China vai remover as tarifas retaliatórias anunciadas desde 4 de abril de 2025. A China também vai suspender sua tarifa inicial de 34% sobre os EUA anunciada em 4 de abril de 2025, durante o período de 90 dias de pausa".
O jeito de fazer política e a política de vida de Donald é: "Se vencer, diga que venceu; se empatou, diga que venceu; se perdeu, diga que venceu".
